domingo, 14 de agosto de 2011

Tarde de Autógrafos "A Medida de Todas as Coisas"

Amigos, gostaría de convidá-los para uma tarde de autógrafos na livraria Nobel de Moema - São Paulo - Av. Jurupis, 285 - onde estaremos (eu e meus coelgas autores)oferecendo um coquetel.


Estaremos lançando o livro "A MEDIDA DE TODAS AS COISAS", 22 contos sobre a figura paterna. Ficarei feliz demais se os leitores do Blog puderem comparecer.


Um abraço.

Lançamento do livro de contos "A Medida de Todas as Coisas"

Lançamento do livro "A Medida de Todas as Coisas", no Ritmo Brasil (Rede TV!)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Recette de La Tarte Flambée

Recette de la tarte flambée (flamenkueche) - Tourisme gastronomique en Alsace

No Cinefusão, Blog do Danilo


SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2011


Lançamento de "A Medida de Todas as Coisas"


A Editora RDG convida a todos para o lançamento do livro "A Medida de Todas as Coisas" no dia 09 de agosto de 2011, das 18h à meia-noite, no Botica do Quintana (Rua André Ampere, 215 - Brooklin Novo - São Paulo/SP).
A medida de todas as coisas é uma metáfora para a figura paterna, tema central dos 22 contos desta antologia que reúne 15 autores com formações e estilos diversos.
Cedo ou tarde somos pais, principalmente de nós mesmos.
Sempre somos filhos, crianças caminhando mundo adentro.
Autores:
Adriana Calabró Orabona
Angela Senra
Berimba de Jesus
Caroline Ramos
Danita Cotrim
Daniele Gomes Tavares
Faa Morena
Giovanna Vilela
Lidia Izecson
Marlon Muraro
Matheus Hruschka
Nina Ferraz
Patrícia Cardozo
Sandro Pereira Tangirino
Ziyad Abdel Hadi
Organizadora: Nina Ferraz

A História do Nosso Livro


A HISTÓRIA DO NOSSO LIVRO

História de um livro - A MEDIDA DE TODAS AS COISAS
Sempre gostei de saber da história de um livro, das circunstâncias em que ele foi escrito. O que se publica é o que todo mundo vê, saber dos bastidores é como ficar sabendo de um segredo, de uma intimidade. É como poder ver o útero onde os livros são gestados.
Todo mundo me pergunta como foi, para a gente, a experiência de escrever uma coletânea? Qual foi o caminho que percorremos do momento em que o livro não passava de uma ideia até a mesa do editor? Uma coletânea sempre tem muitas histórias. E são muitas as etapas: reunir as pessoas, escolher o tema, selecionar e trabalhar os textos, definir o título, escolher as epígrafes. É muito bom relembrar a história desse livro que escrevi junto com mais 14 amigos, escritores que eu gosto e admiro.
Embora entre nós já tivesse escritor premiado com Jabuti, a gente se conheceuna oficina de escrita do nosso querido Marcelino Freire, no Centro Cultural B-Arco, no primeiro semestre de 2010. Foi aí que a gente se apaixonou um pelo outro e pela ideia de trabalhar nossos textos considerando as impressões dos colegas. Por isso dedicamos o livro ao Marcelino.
A ideia surgiu com a emoção que dois textos que estão nesta antologia imprimiram na gente. “Copo de leite”, de Angela, e “Neblina”, de Lidia, fizeram o povo ir `as lágrimas. E além de emocionante, o tema é complexo e multifacetado. Estava decidido. Aí Danita vaticinou: vamos escrever um livro sobre pais!
Era abril de 2010. Mas o tempo passou e o grupo estava se dispersando. Paralela `a ideia do livro surgia a necessidade de ter uma sede, uma espécie de Clube da Esquina de escritores. Isso também se concretizou, e hoje nós somos o Grupo B-Eco, estabelecido na Rua Fidalga, 986. Mas voltando lá atrás, numa reunião embrionária, em novembro de 2010, na minha casa, Adriana, Angela e Danita deliberaram e me indicaram para organizadora do livro. Entrei em contato com os outros autores e todos ficaram imediatamente interessados em participar. Pedi que me enviassem os textos e os trabalhos seguiram rápido, muitasleituras e releituras em grupo. Não queríamos só histórias de pais bons, tinha história de homem que abusa sexualmente, que agride, que abandona. E como a vida é mais complexa que o bem e o mal maniqueistas, quisemos mostrar também as nuances e ainda explorar histórias que parecessem fábulas repaginadas, como nos textos que contam a relação de um pai desenhista com sua filha personagem de mangá ou do Super-homem com seu filho adolescente.
Mas e o título? Foi na leitura de Carta ao Pai, de Franz Kafka onde encontramos o título que resumia a ideia alinhavando os textos: o pai é o primeiro parâmetro que o filho usa para se avaliar e avaliar o mundo. A frase original é de Protágoras de Abdera, filósofo grego que, já no século V antes de Cristo, dizia: “O homem é a medida de todas as coisas”.
Tínhamos até aí trabalhado os textos e encontrado o título e uma epígrafe, com toda a seriedade e profundidade que o tema pede. Mas alguns dos nossos textos tinham um apelo mais leve, procurando a reflexão através do riso, então fomos buscar o outro lado da balança. Gargântua e Pantagruel, a série de livros do Rabelais, é um clássico renascentista e ao mesmo tempo um texto que consegue mover o leitor de sua zona de conforto. Caminhando no limite através de uma fabulação delirante, o autor busca o riso como forma de reflexão sobre os costumes. Nesse outro lado da moeda, encontramos a segunda epígrafe do livro. Era isso que queríamos: trazer a lume o conceito aristotélico de que o riso também é um caminho para a verdade.
A MEDIDA DE TODAS AS COISAS é fruto de uma união fértil, entre amigos queridos. Sem dúvida a história deste livro, escrita a 15 mãos, foi uma história maravilhosa, que adoramos escrever.